quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Baby

Lúcia Viviane Santos de Oliveira, mais conhecida por Baby, minha irmã mais nova, ex-caçula da casa, com apenas 20 anos nas costas, 1,5 de altura, e futura engenheira da família. A única que passou no vestibular da federal, e a única dos 3 que tem regalias em casa, perdendo apenas pro Romeu. 
Temos 3 anos de diferença na idade, se isso é bom ou não eu ainda não sei ti confirmar, tem épocas e épocas. Quando éramos pequenas eu odiava, odiava que ela vestisse a mesma roupa que eu, que me repetisse tudo o que eu falava e fazia e odiava dividir o quarto com ela. Era briga sempre. Mas não posso negar, ela sempre fez parte de mim. Por mais que eu batesse nela, ela sempre ganhava nas brigas, afinal era eu quem saia arrependida no final. 
Tenho impressão, quase certeza, que as pessoas não veem a Baby como eu vejo. As pessoa a veem como um anjo, e por mais que eu quisesse que ela fosse, ela não é (:P)
Ba-by: baixinha, magrela, egoísta sim (não divide comida e nem o carro dela), bem engraçada, inteligente nas respostas, não gosta de sair de casa e nem que eu fique no quarto dela com ela. Pensa que manda aqui em casa, e em mim também. Sempre faz tudo para agradar a mim e a madi. Gosta de música queima e ficaria o dia todo no quarto na frente do computador. Não gosta que chamem ela de Viviane e nem que perguntem onde ela tá e que horas vai voltar. Considera-se amiga do peito, amiga de verdade, por mim sei que ela faria tudo. É ciumenta, mas se finge de durona. É fofa e meiguinha, corrigindo, quando quer. Não sei o porque ainda, mas cativa todo mundo, mesmo sem sequer abrir a boca. Faz jus ao apelido que tem.
EU e ELA: somos inseparáveis, não tem no mundo quem me conheça mais, e penso que seja recíproco. Não há nada que eu não faria por ela, para o bem dela, ou para fazê-la feliz. Hoje sou muito mais apegada a ela, do que o contrário, mas quando criança era diferente. Não tem opnião mais importante do que a dela. Compartilhamos a mesma família, a mesma casa, o mesmo amor. 
É tão difícil perceber que DO NADA ela cresceu, e já não é tão baby assim. Chegar em casa e não encontra-la, ou mesmo, chama-la pra sair e ela já ter compromisso.. 20 anos, 20 anos! É assustador. 
Mas prefiro esperar no que acredito, acredito que mesmo com a idade, com a futura família, com a vida que sonhamos, ainda assim, seremos inseparáveis.

Um comentário:

  1. Poxa! Esse relato está entre os mais sinceros que já li, deu para sentir o sua amor por ela. (Muitas palmas) para às duas.

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